e AÊ queridos amigos!
Estou construindo um ensaio fotográfico chamado “Memórias Reveladas” que tem como objetivo expor fotografias que fazem parte da memória visual/afetiva de diferentes pessoas, registrando assim diversos contextos sociais e variadas histórias de vida.
Sendo assim, gostaria de convidá-los a participar deste projeto enviando uma fotografia que marcou a sua história... (Não fiquem com pudor! Posse ser qualquer imagem: criança chorando, formaturas, desfile de sete de setembro, etc.!).
Gostou?! Então vamos combinar assim, se você quiser participar do projeto “Memórias Reveladas” digitalize/escaneie, fotografias de sua memória afetiva e mande para o meu email: darcy.lima@gmail.com para que eu possa editar todo o material recebido e construa um marcante e instigante ensaio fotográfico.
Desde já agradeço a participação de todos vocês
Muita LUZ e boas risadas na procuras de suas MEMÓRIAS REVELADAS.
INSPIRI-SE: Vejam abaixo a minha imagem que irá participar do projeto. O lindo garoto, de sorriso maroto, sou eu vestido de “Sérgio Malandro”.... UM VERDADEIRO GLUGLU!
19 de setembro de 2010
2 de setembro de 2010
A HISTÓRIA DA FOTO
“O menino Espanta-Muriçoca”
O mês era Julho, dia cinco, uma segunda-feira da graça do ano dois mil e dez. Como em mais um dia de trabalho fui cobrir uma capacitação para pedreiros que iriam construir cisternas para captação de água da chuva.
Entre um momento e outro olhei de lado e vi uma cena, nada a ver com o meu propósito do dia, mas extremante expressiva e encantadora: (um garoto observava atentamente da porta da cozinha de sua casa toda aquela movimentação em sua comunidade...)
Eu?! Não contei conversa, busquei um ângulo legal e captei alguns momentos daquele personagem sem ser observado, mas logo em seguida fui pego de surpresa com o menino me olhando com uma cara de estranhamento....
Aí esta o pulo do gato: fiz o meu último registro e em seguida, como de costume fui até ele para mostrar as imagens que eu tinha feito.
Ao chegar perto dele, juro que no tom de brincadeira disse: “sabe, lá em casa tem muita muriçoca e eu fiz essa imagem para colocar na parede (ai fui mostrando a foto dele) para espantá-las de lá”, e como se “tomasse um chá de sumiço” o garoto correu para dentro da sua residência.
Logo pensei: “lasquei-me”, o menino foi lá dentro chamar o seus pais dizendo: “MãEEE, PaiEEEE, aquele moço me chamou de Espanta-Muriçoca”.
Já pensou que constrangimento, que gafe, que vergonha! Graças ao nosso bom Deus nada de mais grave aconteceu...depois de algum tempo, encontrei “O menino Espanta-Muriçoca” ainda a observar tudo o que se passava,
e eu para não correr nenhum risco fiquei bem longe dele.
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