Traços, círculos e cores dos desenhos infantis podem dizer mais sobre a criança do que a habilidade
artística. Desenhar, além de distrair e divertir os pequenos, também é uma das primeiras formas deles se comunicarem. Por linhas e cores, expressam o que estão sentindo, presenciaram ou desejam.
Para psicólogos e terapeutas, é uma das melhores formas de entender os pequenos. “O desenho expressa a subjetividade da criança. A gente expressa nosso mundo interno. Por isso, ele é um instrumento de avaliação muito rico”, diz a psicóloga Sophia Gallo.
Reação e escolhas
A interpretação das pinturas não pode ser feita exclusivamente por meio do desenho pronto. Outros aspectos são até mais importantes que o desenho em si. A postura da criança ao desenhar, se está tranquila ou parece incomodada, e até como ela reage depois, se recusando a pintar ou riscando o trabalho feito. “Mas não tem como falar, por exemplo, que o desenho de uma flor representa algo especificamente”, explica a psicóloga infantil comportamental e arte terapeuta, Jéssica Fogaça.
Nem sempre o que a criança desenha reflete o que está sentindo ou vivenciando. Se uma criança desenha um acidente, ou alguém machucado, pode ser apenas algo que ela viu em algum noticiário. Desenhar a família unida quando os pais estão se separando representa um desejo que ela tem, e não o que está acontecendo de verdade.
No entanto, alguns detalhes nos desenhos merecem mais atenção. Desenhar a si mesmo com um "x" na boca, ou desenhar a família e se desenhar fora do padrão - pais e irmãos grandes e ela pequena, por exemplo, ou com olhos fechados enquanto os outros estão de olhos abertos - esses sinais podem apontar problemas emocionais dos pequenos. O melhor é sempre pedir que a própria criança explique seu desenho, porque desenhou aquilo, o que estava sentindo.
Sempre coloridos
Desenhos incolores também podem apontar sinais de depressão, já que normalmente as crianças gostam de usar muitas cores. “Às vezes, a gente pede para falar sobre sua família, e ela fala que está tudo bem, mas no desenho aparece alguma coisa diferente”, diz Jéssica. Casos de abusos também aparecem nos desenhos, como quando os pequenos desenham órgãos sexuais. Elas fazem isso porque não entendem muito bem o que se passa. “A criança desenha o que acontece com ela e não consegue expressar verbalmente”, afirma.
Perguntar para a criança o que ela quis dizer com o desenho é essencial para compreendê-lo de forma correta e entender o que o pequeno quer dizer com seus riscos em uma folha de papel. “A folha representa o espaço vital, como você ocupa seu espaço, como se vê e como se relaciona com o mundo fora de você também”, diz Sophia.
artística. Desenhar, além de distrair e divertir os pequenos, também é uma das primeiras formas deles se comunicarem. Por linhas e cores, expressam o que estão sentindo, presenciaram ou desejam.
Para psicólogos e terapeutas, é uma das melhores formas de entender os pequenos. “O desenho expressa a subjetividade da criança. A gente expressa nosso mundo interno. Por isso, ele é um instrumento de avaliação muito rico”, diz a psicóloga Sophia Gallo.
Reação e escolhas
A interpretação das pinturas não pode ser feita exclusivamente por meio do desenho pronto. Outros aspectos são até mais importantes que o desenho em si. A postura da criança ao desenhar, se está tranquila ou parece incomodada, e até como ela reage depois, se recusando a pintar ou riscando o trabalho feito. “Mas não tem como falar, por exemplo, que o desenho de uma flor representa algo especificamente”, explica a psicóloga infantil comportamental e arte terapeuta, Jéssica Fogaça.
Nem sempre o que a criança desenha reflete o que está sentindo ou vivenciando. Se uma criança desenha um acidente, ou alguém machucado, pode ser apenas algo que ela viu em algum noticiário. Desenhar a família unida quando os pais estão se separando representa um desejo que ela tem, e não o que está acontecendo de verdade.
No entanto, alguns detalhes nos desenhos merecem mais atenção. Desenhar a si mesmo com um "x" na boca, ou desenhar a família e se desenhar fora do padrão - pais e irmãos grandes e ela pequena, por exemplo, ou com olhos fechados enquanto os outros estão de olhos abertos - esses sinais podem apontar problemas emocionais dos pequenos. O melhor é sempre pedir que a própria criança explique seu desenho, porque desenhou aquilo, o que estava sentindo.
Sempre coloridos
Desenhos incolores também podem apontar sinais de depressão, já que normalmente as crianças gostam de usar muitas cores. “Às vezes, a gente pede para falar sobre sua família, e ela fala que está tudo bem, mas no desenho aparece alguma coisa diferente”, diz Jéssica. Casos de abusos também aparecem nos desenhos, como quando os pequenos desenham órgãos sexuais. Elas fazem isso porque não entendem muito bem o que se passa. “A criança desenha o que acontece com ela e não consegue expressar verbalmente”, afirma.
Perguntar para a criança o que ela quis dizer com o desenho é essencial para compreendê-lo de forma correta e entender o que o pequeno quer dizer com seus riscos em uma folha de papel. “A folha representa o espaço vital, como você ocupa seu espaço, como se vê e como se relaciona com o mundo fora de você também”, diz Sophia.
fonte: mulher/terra
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