3 de abril de 2013

VIDA DE MÃE



Crianças se esquecem de piscar em frente a telas luminosas


As luzes artificiais não oferecem riscos à visão ou à saúde da criança Foto: Getty Images
As luzes artificiais não oferecem riscos à visão ou à saúde da criança
Foto: Getty Images


Celulares, televisores, computadores, lugares fechados. Todos têm em comum a iluminação intensa e a luz artificial. Porém, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, eles não prejudicam a visão ou a saúde. Isso porque a pupila, parte do olho que regula a entrada de luz do exterior até a retina, automaticamente se ajusta para evitar danos na visão. O desconforto que sentimos quando ficamos muito tempo em frente ao computador ocorre, na verdade, porque paramos de piscar. 
“Não é a luz o problema, é que as pessoas se esquecem de piscar. O normal seria piscar 35 vezes por minuto” explica o vice-presidente da sede de São Paulo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e professor da PUC-SP João Alberto Holanda de Freitas. As crianças, por exemplo, ficam tão atentas às informações na tela e no computador que se esquecem de piscar, o que causa um ressecamento do olho. Uma possível solução, segundo Freitas, seria o uso de colírios lubrificantes ou lágrima artificial, que hidratam o olho.
No caso de crianças, a luz artificial de lâmpadas também não apresenta riscos à saúde quando utilizada para visualização e durante o dia. O único problema que a iluminação artificial pode causar é se for usada a à noite, na hora de dormir. “A gente tem percepções naturais da baixa luminosidade, e a retina que percebe essa iluminação e manda sinais para a produção de hormônios que incentivam o relaxamento”, comenta a chefe da Internação Pediátrica do Hospital Icaraí, Patricia Figueira Martins. O ideal é que o quarto seja bem iluminado durante o dia, mas à noite tenha baixa luminosidade, ficando completamente escuro quando a criança pega no sono.
Duas horas de TV
Quanto ao período que as crianças passam em frente à televisão, segundo Patrícia, o tempo máximo deveria ser de duas horas. “O tempo que a criança fica na frente da televisão poderia ser substituído por esportes, brincadeiras.” justifica. 
Além disso, estudos apontam uma proporção direta entre o tempo que os pequenos ficam em frente à televisão e o desenvolvimento de problemas como déficit de atenção e distúrbios de comportamento. Sempre que possível a luz artificial deve ser substituída por brincadeiras ao ar livre e um pouco de sol.

fonte: mulher terra

Nenhum comentário:

Postar um comentário